Para Iolita Campos
Cordilheiras e subúrbios
átomos coreógrafos e rasteiros
lírios e templos e seus vícios cômicos
observam tuas furta-cores
aos pés dos dias
dias de ar e de estrelas vadias.
Teus sorrisos se dão
sem piedade
verdes, amarelos, azuis, lilases...
Teus semblantes são de sol,
e são de mar
e deságuam nos olhos
das estátuas e querubins de asas pandas.
Tuas folhagens [como ponte]
indicam caminhos de árvore.
Teus tons
em ultrajante beleza
configuram bordados
de primaveras supersônicas
e tua legião de tronos e de virtudes
ofuscam
este poema de nuvem.
5 comentários:
Demorou!Mas arrasou! Que o blog tenha vida longa... ;)
haha ' nunca duvide do que ela é capaz !
Simplesmente PERFEIO !
ela se supera a cada diia ! *-*
Olha só... Que honra, você comentando em meu blog!
Admiro poemas nesses estilo, muito provavelmente porque não os sei fazer.
Já disse a Rhalyne: Quando conseguir escrever assim, me aposento! haha
Parabéns!
Beijo.
Karoline,
Encontrei seu blog por acaso, e confesso que fiquei sublimada. De onde és? O que fazes? Você me pareceu um tanto nova, e quanto a inteligência, nem é preciso comentar.
Parabéns.
Um grande abraço!
Rosa Maria.
Rosa Maria,
Que comentário impulsionante! Muito obrigada pelas gentilezas.
Sou pernambucana e estudante de letras. É, não sou tão nova assim, 23 outonos... (mas isso fica só entre nós) rsrsrs
Abraço grande e apareça. Será sempre bem-vinda.
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