Para Margherita Galbiati
Há um silêncio no silêncio que
respira, e some.
No respiro transborda e
fecha-se, como pálpebras
como um discurso de pétalas
como pétalas fechadas
em (d)cores.
Configura-se em
contornos invisíveis
esplêndidos
desenhos pardos
místicos.
Santificar-se
é o desejo da flor.
Sublime é o suspiro
de suas pálpebras
pétalas
silentes pétalas
sábias.
4 comentários:
Emudeci.
Silêncios de vários tipos me habitam.
Suspirando...
Pareceu-me um pequeno, magestoso e solitário balé
Que suavidade,Karoline, que suavidade...
Nem consigo expressar a beleza que este poema me fez sentir, tampouco o bem que me fez ler-te...Não chego ne perto do que ele merece ser comentado.
Foi o melhor até aqui! Parece que tomei um banho de orvalho e me sinto cheirosa...
Obrigada!
Bjo
Palavras sensíveis de quem por certo enxerga além dos olhos as belezas que se pode ter em vida.
Da singeleza de uma flor, criara versos que intensificam ainda mais seu bailado, que a muitos olhos não se faz enxergado.
Lindas palavras e de sensibilidade tocante.
Beijos
Quanta beleza encontrei aqui!
fiquei um bom tempo apreciando a leitura de seus belos poemas, a harmonia estética e o bom gosto que estampa seu blog.
Minha amiga Luh tinha razão ao dizer que fica comovida com a capacidade criativa do ser humano.
Pura sabedoria de flor por aqui.
Beijos!
Postar um comentário